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Mostrando postagens de 2016

Despedida Sem Adeus

Não consigo falar de despedida, Porque dói só pensar que vais embora. Quando fores partir não diga a hora Para que não machuque a minha vida. Quando for no momento da partida Não precisa dizer: Eu vou agora! É minh`alma sofrida quem te implora E não magoe uma alma já sofrida! Mas se um dia voltares meu amor,   Diga a hora, o minuto... por favor, Que irei revestido de emoções Reviver nossos beijos, nossas ânsias... E nunca mais o tormento das distâncias Será fel para nossos corações! Oliveira de Panelas Fonte: http://cantigasecantos.blogspot.com.br/2015/04/poesia-despedida-sem-adeus-um-soneto-de.html

Solidão de Espírito

No ar dilacerante grito da revolta Das árvores estraçalhadas e dos rios envenenados Até a cachoeira secular está morta A águia, o Mico-Leão Dourado...tudo acabado... Em nome do progresso fizeram (e fazem) tudo isto Um progresso árido...Cadê pela natureza o respeito? O holocausto de fauna e da flora está visto E voltar atrás já está ficando tarde, quase sem jeito. Então, pelo amor de Deus, parem as máquinas, Os machados, enfim, as serras elétricas! E reflitam sobre estas cenas tétricas... Sem esses animais, sem essa Natureza... O homem, o pobre e miserável homem, Também perece numa solidão de espírito, que o consome. José André Filho

Santo Antônio, São João, São Pedro

Nos três santos populares Eu vou saltar a fogueira, Despertos certos olhares, Pra verem a minha braseira. Diz-me pois ó meu santinho Arranjas-me um namorado? Vou dar-te um recadinho Seja ele bem delicado… S. Antonio de ti espero Um marido prazenteiro, Um moço novo eu quero, Pra lhe tocar o pandeiro. A S. João vou pedir Um bonito cordeirinho, Com ele eu possa seguir Levando na mão o arquinho. S.Pedro por ser o último A sua chave lhe vou pedir: Espero que não dificulto Se eu pró céu poder ir. Abençoados santinhos Nestas Festas Juninas, Recebem os recadinhos Destas ditosas meninas… Suzette Duarte Fonte:  http://atividadesparaprofessores.com.br/poesias-de-festa-junina/

Quando ele sorria

Quando ele sorria Transmitia felicidade Para ele mesmo E para os outros Esse era o motivo E a satisfação que encontrava Era o prazer que sentia Quando ele sorria Era como se as flores se abrissem Em plena primavera Ou se as estrelas se iluminassem No universo inifnito Como um ator que seduzia Quando ele sorria Trazia uma luz Que como um sol escaldante Queimava e reluzia Pois ele era a própria estrela A mais brilhante No céu negro da noite E eu aqui pensando Naquele sorriso inquietante. Outra poesia dedicada ao camaleão David Bowie. O sorriso marcante dele sempre me vêm à cabeça, seja em vídeos ou em fotos. Nunca tive a sorte de ver de perto um show dele aqui no Brasil, é uma das minhas grandes frustações. Mas não me queixo porque a música dele me marcou de alguma maneira durante a minha vida e isso me conforta. Mesmo mais conformada, a saudade continua, e por isso não me canso de relembrar ou descobrir coisas novas sobre ele pela internet e pelos livros. É com

Querido Estranho

Querido estranho De cabelos coloridos Curtos ou compridos De diferentes pupilas Acidente de uma briga Mas o fascínio é que fica Com seu poder de seduzir De brincar ou sorrir Simplesmente divertir O público presente Com seu jeito atraente Vaidoso e diferente Suas canções emocionantes E atuações convincentes O transformaram num gigante Uma estrela cintilante Um cometa cadente Ou um sol reluzente Que de tão brilhante Irradiava a todos em sua volta. Querido estranho De muitas faces De muitos estilos De muita elegância De muita sabedoria De muito carisma Uma lenda que parecia imortal Foi levado pelas mãos de Deus Mas sua vida virou arte Por isso será eterno Saiu da vida para entrar na história. Dedicada à David Bowie, que mesmo não sendo uma fã fervorosa, reconhecia o talento, a genialidade e o jeito camaleônico de ser. Me impressionava o fato de além de ter uma bela voz e a capacidade de tocar diversos instrumentos, trazia elegância, carisma e um sorriso qu